sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

R.E.M. libera single de álbum novo para download



Por Rodrigo Gonçalves

O trio estaduniense R.E.M. liberou para download o primeiro single de seu próximo trabalho, o 15º da carreira, denominado “Collapse Into Now”, que inclusive já tem data para o lançamento: 8 de Março. A música, chamada “Discoverer', tem quase 4 minutos e pode ser ouvida acessando o site oficial da banda.

“Discoverer” diferencia-se um pouco do som característico do último álbum dos caras (“Accelerate”, de 2008) por ser um pouco mais cadenciada e menos objetiva. Quase toda falada, é quase um registro pessoal de Michael Stipe, mas o difícil é não se impressionar com a guitarra de Buck ao fundo, mas forte do que nunca! Lembra, com certeza, os melhores rockers do U2 da década de 90.

Provavelmente “Collapse Into Now” será bem mais complexo e diversificado do que seu antecessor, segundo declarações dos próprios músicos. É esperar pra ver!

Já que o assunto da semana é o R.E.M., a banda também disponibilizou para download o single de Natal deste ano intitulada “Christimas (Baby please come home)”, com o baixista Mike Mills nos vocais, mas o presente é somente para membros do fã clube oficial.

Abaixo, o vídeo com a letra oficial de “Discoverer”, divulgado no site do R.E.M. :



sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

A-ha encerra carreira em show realizado em Oslo


Por Luciana Aguiar



Após quase trinta anos de uma trajetória muito bem sucedida, o trio norueguês A-ha se apresentou pela última vez no último sábado. O show de despedida foi realizado em Oslo, cidadade onde a banda foi originada.


Os fãs brasileiros despediram-se do A-ha em março deste ano, quando Morten Harcket, Paul Waaktaar-Savoy e Magne Furuholmen apresentaram sucessos inesquecíveis como "You´re the One", "Take On Me" e "Hunting High and Low", além das belíssimas canções do último album "Foot of the Mountain". A banda, uma das mais representativas dos Anos 80, certamente deixará saudades.

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

Após mudança na sonoridade, Kings of Leon entra de vez no Mainstream. E isso não é ruim...

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

O Kings of Leon, banda americana formada pelos irmãos Followill, Caleb (guitarra e vocal), Jared (baixo), Nathan (bateria) e pelo primo Matthew (guitarra), lançou em 2003 o seu primeiro disco, chamado “Youth and Young Manhood”, atraindo toda a atenção da crítica inglesa, com destaque para a música "Molly's Chambers', que de cara se tornou o hit da banda.

Um ano depois, o segundo trabalho – “Aha Shake Heartbreak” – confirmou o crescimento dos caras. O álbum reafirmou a presença da banda no cenário internacional, vendendo mais de 500 mil cópias na Inglaterra em um ano. A partir daí, passaram a abrir shows do U2 e participaram de turnês com grandes bandas, como Pearl Jam e Bob Dylan. No terceiro (“Because of The Times”), e principalmente no quarto disco dos KOL (“Only by the Night”) ficou perceptível a evolução da banda e a vasta criatividade que eles conseguiram consolidar. Sucessos como “Close”, “Use somebody” e a enérgica “Sex on fire”, fugiram do estilo "Southern Rock" característico da banda, passando visivelmente para algo próximo ao grunge.
Com o número de fãs aumentando a cada ano e fazendo apresentações em grandes estádios, o quarteto do Tennessee emplacou seu quinto disco de estúdio este ano. Intitulado “Come Around Sundown”, o álbum está evidentemente mais encorpado, com refrões pegajosos (característica notada já no álbum anterior), que nada lembra a simplicidade dos primeiros discos. Mas isso não quer dizer que o cd não tem qualidade, muito pelo contrário!
As primeiras cinco canções já valem o investimento. “Radioactive” foi escolhido o primeiro single e “The end” abre o disco enfatizando os males da solidão (“when your all alone/thinking about a better day/when we had it in our bones”). “Pyro” é coisa linda, com claras influências dos amigos do U2, mas fica na sua mente como chiclete. Outros destaques são “Pickup Truck”, “Pony Up”, a “doida” “Mary” é a faixa mais diferenciada do disco, com distorções e onde Caleb tem a oportunidade de mostrar todo seu conteúdo vocal. “Birthday” é uma das minhas favoritas e “Back down south” lembra os primeiros passos dos caras, uma volta às origens, vamos assim dizer.

O baixo, sempre evidente, faz um dos principais trabalhos deste disco, que quanto mais você escuta, mais gosta. Em suma, “Come Around Sundown” é, sim, um belo disco, e aponta a nova sonoridade dos Kings, gostem os velhos fãs ou não. Talvez seja uma banda para tocar em locais pequenos, mas fica evidente a produção competente, boas canções e que ainda tem tudo para progredir ainda mais, musicalmente.

O vídeo de "Radioactive", o primeiro do novo álbum:


terça-feira, 16 de novembro de 2010

The Wild Trapeze: album solo de vocalista do Incubus traz questionamentos através de belíssimas canções


Por Luciana Aguiar

Que o Incubus seja uma excelente referência no cenário alternativo mundial, não resta dúvidas. Que muito deste sucesso advém da sensibilidade expressa pelas letras feitas pelo vocalista Brandon Boyd, também não. A única dúvida que fica, de verdade, é por que a grande mídia brasileira subestima a capacidade artística da banda (assim como o de tantas outras)? O excelente show feito pelo grupo americano no festival SWU recentemente foi “retalhado” por um canal de TV a cabo que nem ao menos soube escrever corretamente o nome da banda nos créditos do video. Além disso, o espaço destinado aos comerciais ultrapassou (e muito!) o tempo destinado à reapresentação do show. Lamentável! Mas talvez a resposta esteja justamente no tipo de som que a banda produz: questionamentos intimistas e reflexões na voz marcante de Boyd e na mistura de ritmos contundentes feitos por um grupo que parece estar muito mais interessado no processo artístico de se produzir música (e seus efeitos) do que no mainstream em si.

Deparei-me com todos esses questionamentos e reflexões ao escutar o primeiro trabalho solo de Boyd. Após o impacto sonoro não resta dúvidas: trata-se de um artista multifocal, que ora apresenta um belíssimo show vocal, como em "Dance While The Devil Sleeps" ou mostra suas habilidades na percussão em ótimos arranjos como na faixa que dá nome ao disco, “The Wild Trapeze”. Em "Runaway Train", o primeiro single, matamos um pouquinho a saudade do estilo Incubus de se fazer música. Mas, pessoalmente, em a "A Night Without Cars", Boyd me fez refletir... (ainda mais) sobre as prisões e caminhos que muitas vezes escolhemos para viver. Ainda que os grandes cadernos de cultura nem ao menos citem este artista (e digo artista no sentido de produzir arte mesmo enquanto diferença e autenticidade e não reprodutor de tendências e estilos) fica aqui a dica: talvez muita gente não tenha percebido, mas, The Wild Trapeze é um dos álbuns mais originais de 2010.

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

Próximo trabalho do R.E.M. já tem nome e sai em 2011

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves


Previsto para Abril de 2011, "Collapse into now" é o nome do próximo álbum de inéditas do trio estaduniense R.E.M. , o 15º da carreira. Quem confirmou a boa notícia foi o empresário da banda, Bertis Down em uma conferência internacional realizada em Manchester, na Inglaterra.


Segundo o baixista Mike Mills, o novo álbum deve ter uma sonoridade diferente do último trabalho dos caras, o aclamado "Accelerate", de 2008. "Com Accelerate, nós estávamos tentando criar um ponto ao fazermos as músicas curtas e rápidas. Então queremos que este novo seja mais expansivo. Nós queremos colocar mais variedade nele, não nos limitar a nenhum tipo de música. Tem músicas lentas muito bonitas, algumas mais legais e rápidas e umas três ou quatro rockers", finaliza o músico.


A banda ainda não anunciou a capa e o tracklist, porém foi divulgado que uma música chamada "Blue" terá a participação da cantora Patti Smith, amiga de Michael Stipe e outra intitulada "It happened today", contará com os vocais de Eddie Vedder, do Pearl jam.


Segundo o site Spin.com, a cantora Peaches também colaborará em uma música que terá a palavra Alligator em seu título. Esta canção apresentará guitarras lideradas por Lenny Kaye, colaborador de Patti Smith.


"Collapse into now" também terá a produção de Jacknife Lee, que já tinha trabalhado com a banda em "Accelerate", "o que torna o álbum mais humano", destaca Mills.


Agora é aguardar, pois este trabalho já está sendo esperado ansiosamente pela mídia especializada e tem tudo para ser um dos grandes álbuns de 2011.



quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Breve interlúdio perto do fim


Caros seguidores, colegas e amigos

Estamos em falta com vocês... o breve interlúdio se deu por inúmeras mudanças em nossas vidas: casamento, viagens a trabalho, mudança de residência, a perda de uma pessoa querida em nossa família... enfim, mil e uma questões!!! Contudo, em breve, voltaremos a postar, com a mesma dedicação e carinho, as nossas impressões sobre uma das nossas grandes paixões: a música alternativa. Como diria Didi Mocó: Aguardem e confiem, rs.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Album de estreia do Tired Pony relata histórias sobre a escuridão da América


Por Rodrigo Gonçalves

O supergrupo Tired Pony, formado em 2009 pelo vocalista do Snow Patrol, Gary Lightbody e o guitarrista do R.E.M., Peter Buck, lançou seu disco de estreia entitulado "The place we ran from" em julho no exterior. Ainda sem previsão de lançamento no Brasil, o grupo, na verdade, conta com a participação de outros músicos da cena alternativa, como Richard Colburn (baterista do Belle and Sebastian), Zooey Deschanel (atriz e cantora da dupla She & Him) , Ian Archer e Tom Smith (do grupo The Editors), que, aliás, faz uma das melhores atuações vocais do álbum, na faixa “The good book”.

Reunido para mostrar as dores, velhas histórias e o retrato dos Estados Unidos, o belo álbum foi produzido por Jacknife Lee, que trabalhou em praticamente todos os últimos álbuns do Snow Patrol, R.E.M., U2 e Weezer, é quase todo voltado para o country americano, nitidamente influenciado por bandas como Wilco, Calexico, Lambchop, Palace e Smog. Digo “quase”, porque algumas canções remetem ao estilo Snow Patrol, pelos vocais de Gary, naturalmente. Como a linda “Held in the arms of your Words”, “Dead american writers” (a única com cara de hit) e “pieces”, faixa bem legal com um final de guitarras distorcidas, que fecha o disco. Nelas, observa-se o tal estilo inconfundível do SP, o clima começa lento, cíclico, até atingir o clímax no final da música.

Mas o country aparece em canções que tornam o disco diferenciado, como “Get on the road”, em que Gary faz dueto com Zooey, “Point Me At Lost Islands” e “I am a lanslide”, que poderia muito bem estar em algum disco do Neil Young, brilhante vocal de Ian Archer!

Pra fechar, o guitarrista do R.E.M. mostra porque é um dos destaques do projeto, fato notado ao longo de todo o álbum, com muitos slides e participação em outros instrumentos, como bandolins, banjos e violinos, muitas vezes lembrando passagens de canções de “Automatic for the people”, trabalho mais acústico do R.E.M, de 92.

O disco tem excelentes músicos, boas canções que vão lentamente se tornando melhores ao ouvido quando paramos realmente para ouvir o que Lightbody tem a dizer. E o melhor, com previsão de continuação do projeto! Um segundo trabalho estaria sendo planejado...


Abaixo, o vídeo promocional de "The place we ran from" :


quarta-feira, 25 de agosto de 2010

Obra de Dylan é reeditada em “lançamentos”



Por Luciana Aguiar


Os fãs de Bob Dylan estão na expectativa. Chegam às lojas, em outubro, dois “lançamentos” da obra do cantor que é revisitada. Uma delas, denominada como The Bootleg Series Volume 9 -The Witmark Demos, traz 47 gravações demo de Dylan feitas entre os anos de 1962 e 1964. As gravações demo incluem canções como Blowin In The Wind, The Times They Are A Changin e Masters Of War, entre outras.

A outra compilação, Bob Dylan - The Original Mono Recordings traz oito álbuns reproduzidos a partir das primeiras versões das músicas gravadas em mono. A coletânea traz canções do disco de estreia do artista, lançado em 1963 até o álbum John Wesley Harding, de 1967.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Prefeitura do Rio quer a volta do Rock in Rio para 2011

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, terá uma reunião, provavelmente em Agosto, com o empresário Roberto Medina, organizador do festival, para negociar o retorno do Rock in Rio à cidade.

Apesar das autoridades ainda não confirmarem, há indícios de que o festival será realizado em setembro do ano que vem, em um terreno que a Prefeitura pretende expropriar em Jacarepaguá, zona oeste do Rio de Janeiro.

Se confirmada, está será a quarta edição do Rock in Rio no país. O festival, que surgiu em 1985, teve uma segunda edição em 91, e a última, em 2001, o festival teve como atrações bandas como R.E.M., Foo Fighters, Silverchair, Guns N' Roses, Iron Maiden, Neil Young, Oasis e Rede Hot Chilli Peppers. Na primeira edição, as maiores atrações foram Queen, Rod Stewart, The B-52's, Prince e Joe Cocker, sempre com grande sucesso de público.

Em 2004, o festival se transferiu para Lisboa, onde foi realizado também nos anos de 2006, 2008 e 2010, e para Madri, com edições em 2008 e 2010.

O Estranho ímpar ficará ligado em novas notícias sobre o possível retorno do festival ao Rio de Janeiro! Aguardem!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Pearl Jam lança vídeo em prol da preservação dos oceanos

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

Esta semana, a banda americana Pearl Jam estreou seu novo vídeo, “Amongst the waves”, tirado do último álbum do grupo, Backspacer, de 2009.


O lançamento do vídeo faz parte de um projeto para sensibilizar diversas organizações que trabalham na preservação dos oceanos e criar esforços para conter o derrame de óleo nos Estados Unidos e Golfo do México. Pelo menos cinco mil litros de óleo vazam diariamente do poço de petróleo que sofreu acidente em território americano, há 80 dias.



Abaixo, confira o lindo vídeo de “Amongst the waves”, disponível também no site oficial da banda, http://www.pearljam.com/ :

quinta-feira, 17 de junho de 2010

SWU trará Incubus e Dave Matthews Band de volta ao Brasil

Por Luciana Aguiar

Nesta semana os fãs brasileiros de bandas como Incubus, Pixies e Dave Matthews Band ficaram eufóricos! Todos, e alguns outros mais, participarão do Festival SWU Music and Arts, que será realizado entre os dias 9 e 11 outubro no interior paulista. A idéia do evento, que está sendo apelidado de o Woodstock brasileiro, é colocar em foco a questão da sustentabilidade, por isso o mote Starts With You, em analogia às pequenas mudanças de atitudes que podemos ter em prol do planeta. O festival contará com 60 shows durante os dias e terá três áreas de camping, praça de alimentação 24 horas, banheiros com chuveiros e loja de conveniência.
Ao ouvir o objetivo do projeto, enfocar a sustentabilidade, impossível não lembrar de bandas como Pearl Jam, R.E.M, Radiohead e Snow Patrol. A primeira, infelizmente, não estará presente, já que o líder Eddie Vedder, casará nesta época. O R.E.M também deve ser presença improvável, já que estará em estúdio para a agravação de novo álbum em outubro. Mas, como esperança pouca é bobagem, permanece a expectativa do anúncio de outras (excelentes) atrações! Resta esperar... ainda faltam quase quatro meses mesmo...

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Vem aí mais uma super banda!


Peter Buck, do R.E.M. e Gary Lightbody (vocalista do Snow Patrol) lideram banda que promete!

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

Um novo super grupo está prestes a lançar um disco no mercado. É o Tired Pony, projeto paralelo do guitarrista Peter Buck, do R.E.M. e do vocalista da banda Snow Patrol, Gary Lightbody. O grupo conta ainda com a presença de bons músicos da cena alternativa, como o baterista dos Belle & Sebastian, Richard Colburn e o vocalista do The Young Fresh Fellows e músico de apoio do R.E.M., Scott McCaughey. No álbum de estreia do grupo, participam ainda Zooey Deschanel, dos She&Him e Tom Smith, dos Editors.

E a sonoridade do álbum? Gary explica: “Não sou capaz de escrever a tradicional música country, porque não vivi essa vida, mas gosto tanto do gênero que sempre quis tentar fazer alguma coisa nessa área”, explicou, acrescentando que o disco, que tem lançamento marcado para 12 de Julho, é inspirado no seu amor por bandas como Wilco, Calexico, Lambchop, Palace, Smog – “grupos que olham o lado escuro da América. Quis escrever uma carta de amor desnaturada aos EUA”.

Já Peter Buck acrescentou que o disco é “poderoso e emocional, realmente livre. Não sei se Gary queria mesmo fazer algo que soasse mais eterno, maior do que a semana na qual foi gravado. Mas certamente sentiu, no término das gravações, que aquilo era uma banda de verdade. Que seria uma boa maneira de começar”.

A produção do disco de estreia do Tired Pony, intitulado “The place we ran from” é de Jacknife Lee, responsável também por discos do R.E.M., U2 e Green Day.

domingo, 23 de maio de 2010

Silverchair: in australian festival, band shows preview of the new album


The long wait of the fans of the australian band Silverchair seems to be in the end. The group, that works in a new album, presented in Goovin´The Moo Festival 2010, in Australia, some days ago. In the show the band presented an aperitif of what comes: the new songs "16" and "Machina Collecta". It remains to know if this time the new album of unknown songs will be launched in brazilian lands, since, the last work of the band, Young Modern, of 2007, was restricted to Australia, Europe and United States. The excellent album represents a rupture in the sound that was produced for the band until then, consolidated the Silverchair as an alternative band who reinventend yourself and survives with much authenticity and poetry.

Silverchair: em festival australiano, banda mostra faixas do novo album

Por Luciana Aguiar

A longa espera dos fãs da banda australiana Silverchair parece estar no fim. O grupo, que atualmente trabalha em um novo album, se apresentou no Goovin´The Moo Festival 2010, na Austrália, há alguns dias. No show a banda apresentou um aperitivo do que vem por aí: as novas canções 16 e Machina Collecta. Resta saber se desta vez o novo album de inéditas será lançado em terras tupiniquins, já que, o último trabalho da banda, Young Modern, de 2007, ficou restrito à Austrália, Europa e Estados Unidos. O excelente album, além de representar uma ruptura no som que era produzido pela banda até então, consolidou o Silverchair como uma banda alternativa que, ao se reinventar, sobrevive com autenticidade e poesia.

Abaixo, o video da inédita 16:

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Green Day fará shows no Brasil em Outubro

Por Rodrigo Gonçalves


Após 12 anos longe do país, a banda norte-americana Green Day se apresentará no Brasil em outubro, de acordo com a confirmação da gravadora Warner. O grupo, que divulga seu mais recente trabalho "21 century breakdown", vencedor do prêmio de Melhor Disco de Rock no Grammy 2010, fará shows no Rio de Janeiro e São Paulo, mas ainda não há informações sobre as datas e locais das apresentações.

Coincidentemente, a banda americana também era um dos nomes cogitados para a edição brasileira do festival de Woodstock, que aconteceria no mesmo mês, na região de Itu, no interior de São Paulo, mas a realização do festival ainda não foi confirmada.

O trio, liderado pelo vocalista e guitarrista Billie Joel Armstrong, foi criado em 87 na Califórnia e alcançou o sucesso mundial em 1994, com o disco “Dookie” e hits como “Basket case” e “She”. O grupo tem oito álbuns lançados, já ganhou quatro Grammys e vendeu 22 milhões de cópias apenas nos EUA.

Enquanto aguardamos mais notícias, uma pequena prévia do show: o vídeo de “Boulevard of broken dreams”, ao vivo!


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Integrantes do Keane e do The Killers se unem em projeto country

Foto do blog oficial da banda: http://mtdesolationofficial.blogspot.com/

Por Luciana Aguiar
A banda country Mt Desolation, que une integrantes do Keane, do The Killers, do Noah and the wale e Mumford anunciou há algumas semanas que está em estúdio para gravação do primeiro álbum. O trabalho deverá ser lançado até o final deste ano. O grupo, que terá cerca de 13 colaboradores, fará estréia nos palcos londrinos no dia 4 de junho.
Estão no projeto musical o violinista Tom Hobden (Noah and the wale), Tim-Rice Oxley (pianista e vocalista do Keane), o baterista do Killers, Ronnie Vannucci e o tocador de banjo Winston Marshall (Mumford).



sexta-feira, 9 de abril de 2010

Morre o criador dos Sex Pistols, Malcolm McLaren


Por Rodrigo Gonçalves

Malcolm McLaren, "inventor" dos Sex Pistols e um dos articuladores mais criativos da história da música pop, morreu nesta quinta (8), aos 64 anos, em Nova York. Ele sofria de câncer.

Na década de 70, Malcolm, que possuía conhecimentos de marketing pop, se juntou a quatro garotos desocupados (Steve Jones e Paul Cook - respectivamente guitarrista e baterista - Glenn Matlock, baixista e o vocalista John Lydon, que matavam tempo em Londres e criou a landária banda que detonou o movimento Punk na Inglaterra, atingindo sucesso e polêmica na mesma medida. O álbum Never Mind the Bollocks é considerado um dos melhores discos de rock de todos os tempos.


Após a separação dos Sex Pistols, McLaren continuou sua carreira nos anos 80 à frente do grupo Public Image Limited. “Sem Malcolm McLaren não teria havido o movimento punk”, disse o jornalista Jon Savage, autor de um livro sobre a história do punk e dos Sex Pistols, chamado “England's Dreaming”. "É uma das poucas pessoas que teve um impacto excepcional na vida social e cultural do país”, completou o escritor.


Mais tarde lançou seus próprios projetos musicais, como o álbum “Duck Rock” de 1983, e teve grande êxito na Grã-Bretanha com canções como “Double Dutch”. Malcolm McLaren continuou lançando álbuns até a primeira década deste século, entre eles “Shallow - Musical Paintings”, no ano passado. Seu corpo será levado a Londres e enterrado no cemitério de Highgate.


Fonte: Rolling Stones e Jornal A Tarde


quarta-feira, 17 de março de 2010

A-ha se despede do Rio com show emocionante


Por Rodrigo Gonçalves

Foi a segunda melhor apresentação da banda norueguesa A-ha no país. Perdeu somente para os dois shows históricos numa Apoteose lotada, em 1989, no auge da banda. No último sábado (13), o trio se despediu do público carioca, pois resolveram terminar as atividades no fim de 2010, relembrando sucessos e baladas dos mais de 20 anos de carreira.


Mas antes de falar do show, vamos voltar ao final dos anos 80 e início dos 90, onde o a-Ha era uma verdadeira febre no país. As Fms tocavam "Take On Me", "Cry Wolf", "Touchy!" e "You Are The One" sem parar. As garotas se descabelavam. A banda norueguesa vendia muito, mas muito mesmo. Hoje, as coisas mudaram um pouco...


Os fãs trintões, um pouco menos histéricos, curtem mais a banda na sua maturidade. Morten Harket, o vocalista, continua dando os seus agudos praticamente perfeitos, mas quase não se movimenta pelo palco, talvez mais concentrado em sua música, diferente de outras épocas. A interação com o público ficou a cargo do simpático tecladista Magne Furulhomen. o guitarrista Paul Waaktaar-Savoy era o mais quieto. As músicas mais aplaudidas e cantadas em coro ainda são os velhos sucessos do final dos anos 80.


Ou seja, o A-ha ficou mais maduro, mudou seu comportamento no palco e mesmo assim, não deixou de emocionar seus fãs. As cercas de 7 mil pessoas que foram ao Citibank Hall relembraram de sua infância e adolescência, certamente cercada de melodias dos noruegueses.


Quando o show começou, por volta das 22h20, com a introdução do compositor clássico norueguês Edvard Grieg, a multidão já ocupava seu lugar para ouvir a boa "The bandstand", do último disco "Foot of the mountain", que abriu o show, seguida pela faixa-título e por "Analogue” de 2005. A primeira parte do show foi marcada por músicas mais recentes e, é claro, deixaram o ápice para depois.


Sempre focando suas músicas no SynthPop dos anos 80, o trio derramou pérolas inesquecíveis como "The blood that moves the body", "The living daylights", do filme 007-Marcado para morrer, além de "Stay on these roads" e uma versão acústica de "You are the one", canção que não tocavam há muito tempo. Um grande telão, atrás da banda, mostrava clipes originais das músicas e ajudava a manter a emoção, com visual de primeira.


Na parte final do show, a balada "Hunting high and low" derramou lágrimas em muita gente, e vendo que o fim se aproximava, o público vibrou com "The sun always shines on TV", nem se tocando com a falta de “Touchy!” no repertório, e após um breve intervalo, “Take on me” encerrou uma longa história de amor com os cariocas.


Antes de ir embora, os fãs ainda viram o nome da banda e o ano de 1985 juntamente com um agradecimento ao Rio, no telão. Ficam as lembranças da banda que bateu o recorde de público em um show pago, ao se apresentar para quase 200 mil pessoas no Rock in Rio 2, em 1991. O A-ha, em sua turnê de despedida, ainda passou por Bauru, São Paulo, Belo Horizonte, Fortaleza, Recife e Brasília.


P.S: A lamentar, somente a falta de organização do Citibank Hall. Filas enormes faziam es pessoas esperarem, em média, duas horas para pegarem seus ingressos, comprados com antecedência pela internet. Muita gente entrou com o show já iniciado...


Abaixo, o set list do show no RJ:

Bandstand

Foot of the Mountain

Analogue

Forever Not Yours

Minor Earth Major sky

Summer Moved On

Move to Memphis

The Blood That Moves the Body

Stay on These Roads

The Living Daylights

Early Morning

You Are The One

Crying in the Rain

Scoundrel Days

Swing of Things

Manhattan Skyline

I’ve Been Losing You

We’re Looking for the Whales

Cry Wolf

Encore 1

Train of Thought

Hunting High and Low

The Sun Always Shines on TV

Encore 2

Take On Me

quinta-feira, 4 de março de 2010

Coldplay: impecável até debaixo d´água!


Nem a intermitente chuva foi capaz de apagar o brilho da banda
na apresentação aos cariocas

Por Luciana Aguiar


Chovia na Praça da Apoteose, no Rio de Janeiro, quando o Coldplay subiu ao palco para tocar Life In Technicolor. Finalmente o tão esperado 28 de fevereiro de 2010 chegara para os milhares de fãs que, além de espremerem para buscar a melhor forma acompanhar o que se passava no palco, procuravam se resguardar da interminável chuva que caía desde às 6 hs da tarde. A deixa para o que viria, apesar de muitos nem se darem conta por acharem que a banda tinha um perfil diferenciado demais para aquela ocasião, foi antes na excelente apresentação intimista e com um tom etéreo, mas, excelente, da banda Bat for Lashes no segundo show de abertura.

No show do Coldplay, além dos grandes hits, esteve presente também uma grata surpresa: a banda tocou a canção Shiver, que há três anos não aprecia no setlist de grandes apresentações. Chris Martin e cia impressionaram o público pela qualidade técnica sonora (impecável!), pela simpatia e por terem revelado que a banda amadureceu, se reinventou e se tornou referência entre os grandes ídolos de arena.
A iluminação e os efeitos visuais do local, aliás, foram um show à parte, com direito à chuva (sob a chuva) de pequenos e multicoloridos papéis picados em forma de borboleta e fogos de artifício ao final da apresentação, como em uma grande celebração pela vida. Mas isso também não pareceu-nos ter sido à toa, já que o nome da tourné (o mesmo do último trabalho do grupo) é: Viva la vida.

Ao final da apresentação os fãs, extasiados, deixaram a Praça da Apoteose com a impressão que valeria à pena voltar o tempo em algumas horas para reviver tudo outra vez. Chuva?Alguém realmente notou que chovia? Um viva à vida! Viva a vida! Vivas Coldplay! E um breve retorno para não deixar muitas saudades...
Abaixo, o setlist do grande show:

"Life In Technicolor""Violet Hill""Clocks""In My Place""Yellow""Glass Of Water""Cemeteries Of London""42""Fix You""Strawberry Swing""God Put A Smile Upon Your Face/ Talk""The Hardest Part""Postcards From Far Away""Viva La Vida""Lost!""Shiver""Death Will Never Conquer""Don Quixote""Viva La Vida" (remix)bis"Politik""Lovers In Japan""Death And All His Friends"bis"The Scientist""Life in Technicolor 2"

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

Bandas independentes gravam disco em prol do Haiti




Após a canção “Everybody Hurts”, do R.E.M. ser regravada por cantores famosos em prol do Haiti, agora é a vez de bandas independentes se juntarem para gravar um disco em benefício dos haitianos.


O trabalho traz versões remixadas e gravações inéditas de bandas como Keane, Snow Patrol, Beck, Vampire Weekend, além de Julian Casablancas, do Strokes, entre outras.


O álbum, entitulado “Hear to help”, já saiu em CD e foi lançado recentemente na internet pelo valor de US$10. A renda obtida com o registro será destinada à instituição Oxfam America's Haitian, para ajudar às vítimas do terremoto que abalou o país em janeiro.

O repertório de "Hear to help" terá as seguintes faixas:


01. "Volcano" (Acoustic) (Beck)

02. "You will. You? Will. You? Will. You? Will" (Snow Patrol)

03. "Black burning heart" (Keane)

04. "So light is her footfall" (Breakbot Remix) (Air)

05. "Dandelion" (Charlotte Gainsbourg)

06. "Long island blues" (Julian Casablancas)

07. "Am I only" (Remix) (Black Rebel Motorcycle Club)

08. "We're gonna rise" (The Breeders)

09. "Cousinz" (Toy Selectah Mex-More Remix) (Vampire Weekend)

10. "Love of an orchestra" (Chew Fu Fix) (Noah And The Whale)

11. "The world is full of strangers" (Camera Obscura)

12. "Broken China" (Minus The Bear)

13. "Take me out" (Of Montreal)

14. "Running water" (Busdriver)

15. "Take it easy" (Remix) (Surfer Blood)

16. "And I was a boy from school" (Grizzly Bear)

17. "Endings are beginnings" (Piano Mix) (AM)

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Fantástico retorno aos anos 90...



Apresentação do The Cranberries no Rio: grandes hits e voz impecável de Dolores O´riordan






Por Luciana Aguiar

Memorável! Certamente essa é a palavra que melhor define a apresentação da banda irlandesa The Cranberries, no Rio, no último dia 28. Apesar de terem ficado separados por sete anos, o The Cranberries mostrou entrosamento e qualidade, os mesmos atributos que os transformaram em uma das bandas de pop/rock mais bem conceituadas e reconhecidas do mundo.


O show, impecável, impressionou não apenas pela afinidade do grupo, mas, principalmente, pela bela e potente voz de Dolores O´riordan. Se ao ouvir os CDs havia alguma desconfiança de que as incríveis mudanças de timbre e jogo de vozes dela eram “incrementados” com efeitos sonoros, ao vivo não resta dúvida: que voz incrível! Essa mistura toda ficou ainda mais lúdica ao ouvir os grandes hits com batidas que às vezes remetiam aos sons celtas... Essa impressão, aliás, ficou ainda mais nítida ao vislumbrar o painel atrás do palco, como uma imensa árvore, multicolorida, iluminada de acordo com o ritmo das canções. Além das músicas da banda, o grupo apresentou faixas dos trabalhos solos de Dolores, com destaque para as belíssimas canções de No Baggage, lançado no ano passado.


Abaixo, o set list do show:


How
Animal Instinct
Linger
Ordinary Day
Wanted
You and Me
Dreaming My Dreams
When You're Gone
Daffodil Lament
I Can't Be With You
Pretty
Ode to My Family
Free to Decide
Waltzing Back
Switch Off the Moment
Salvation
Ridiculous Thoughts
Zombie
Empty
The Journey
Promises
Dreams

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Música do R.E.M. é escolhida para ajudar vítimas no Haiti

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

A faixa do R.E.M. "Everybody Hurts", do álbum "Automatic For The People" de 1992, foi escolhida pelo produtor e jurado do programa American Idol, Simon Cowell, como single beneficente para ajudar às vítimas do Haiti. A música será gravada por vários artistas e a renda será destinada às vítimas do terremoto que devastou o país nas últimas semanas.Coldplay, Paul McCartney, Take That e Robbie Williams estão entre os artistas especulados para participar do single.


O empresário do R.E.M., Bertis Downs, contou ao jornal "The Sun" que a banda abriu mão dos royalties pela utilização da música e que está orgulhosa de a canção ter sido escolhida."Estamos profundamente tocados pela música ter sido escolhida para a campanha pelo Haiti. Significa muito, essa música que os meninos escreveram há tantos anos, sendo usada agora para uma causa tão importante", disse Downs.


O single deve ser lançado no final deste mês e a ideia de Cowell é reunir o maior número de artistas possível.
Abaixo, o vídeo de"Everybody hurts", do R.E.M.:

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

The Cranberries se apresenta no Brasil na próxima semana


Por Luciana Aguiar

Após retomar a formação original depois de um hiato de sete anos, a banda irlandesa The Cranberries irá se apresentar no Brasil a partir do próximo dia 28. Além dos clássicos hits, Dolores O’Riordan (vocal), Noel Hogan (guitarra), Mike Hogan (baixo) e Fergal Lawler (baterista), deverão tocar canções do álbum solo da vocalista, No Baggage, lançado no ano passado.

A última apresentação do grupo, que já vendeu mais de 40 milhões de álbuns em todo o mundo, até então, havia sido em 1999! Para nós fãs, certamente, é o fim de uma longa espera para poder revê-los!


O vídeo de "Ordinary Day", que certamente estará presente no show, de Dolores O'Riordan:


quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

Jack White pode lançar álbum solo este ano. E ainda voltar ao White Stripes

Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

Jack White, líder do White Stripes, revelou que está pensando em lançar um novo disco solo em 2010. No entanto, o novo álbum sairá apenas se ele não estiver trabalhando em materiais com seus outros projetos, as bandas Dead Weather e Racounters.

O vocalista e guitarrista contou à Revista "Rolling Stone" que "eventualmente" lançará um disco solo e que tem gostado de ideia de trabalhar sozinho. Ele admitiu que irá tocar todos os instrumentos no novo disco."Eu nunca fiz isso. Pensei a respeito disso. Poderia ser um desafio, se diferencia de qualquer outra coisa que fiz", disse.

Jack disse ainda que pode gravar com o White Stripes, porém, alertou que nada é garantido e que prefere não planejar nada."Seria um erro premeditar qualquer coisa, nem mesmo nos próximos seis meses. Honestamente, poderia estar trabalhando em algo com o White Stripes nas próximas duas semanas. Não tenho ideia se isso vai acontecer. Prefiro viver assim, sem um calendário na minha frente", completou Jack White.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

O aniversário é dele, mas os presenteados somos nós, fãs...


Michael Stipe, líder do R.E.M, completa 50 anos


Por Luciana Aguiar

Neste 4 de janeiro, um dos nomes mais representativos do cenário alternativo mundial completa 50 anos de vida: Michael Stipe, líder do R.E.M. Nós do Estranho, como eternos fãs da banda que a cada ano se reinventa e se mantém de forma independente na indústria musical, não poderíamos deixar de lembrá-lo.

Stipe formou o R.E.M em 1980, juntamente com Mike Mills, Peter Buck e Bill Berry. Contudo, o EP de estréia, Chronic Town, só seria lançado dois anos depois. Em 83 a banda lançou aquele que é considerado pelos críticos como o embrião da indie music, Murmur... uma verdadeira pérola sonora! De lá para cá foram 15 os discos de estúdio lançados pelo R.E.M.

Recentemente a banda lançou Live At the Olympia. O trabalho, que reúne 39 faixas gravadas durante ensaios abertos ao público para a gravação de Accelerate (de 2008) já é considerado um dos discos ao vivo mais interessantes de todos os tempos. E, para a nossa alegria, a banda já está em estúdio preparando um álbum com canções inéditas, cujo lançamento poderá ocorrer ainda este ano! 2010 mal começou e os fãs do R.E.M já estão na expectativa! Salve Stipe! Vida longa a este genial cinquentão!

Abaixo, o vídeo de Wolves Lower, da década de 80: