quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Snow Patrol diversifica sua música e faz o melhor disco da carreira




Por Rodrigo Gonçalves

Formada em 1994 pelos amigos Gary Lightbody (vocalista) e Mark McClelland (baixista), a banda britânica Snow Patrol sempre fez um som mais melancólico, mas nunca deixou de lado sua faceta alternativa.


Após os mega-hits “Open your eyes” e “Chasing cars”, do seu álbum mais famoso, “Eyes open” (2006), o quinteto ganhou projeção internacional e chegou a abrir turnês do U2 e ter canções em trilhas sonoras (Spider man 3) e em séries americanas de sucesso (Grey’s Anatomy).

Após a passagem pelo Rock in Rio deste ano, o sexto álbum da banda, intitulado “Fallen Empires”, é uma guinada na carreira dos caras. Nada muito exagerado, mas nota-se pitadas de elementos de eletrônica (coisa que o seu compatriota Keane já vem fazendo) e um baixo mais presente, em músicas como “Called out in the dark” (o primeiro single), “I’ll never let go” e “Fallen Empires”, esta última muito diferente de tudo o que a banda fez até agora.

Mas para não perder os fãs mais antigos, o Snow Patrol mira no que já fez de melhor e acerta novamente! As músicas com selo de qualidade do SP estão presentes, e ouso dizer, são as melhores da banda até agora.

Difícil não se emocionar com as belas baladas de piano “This isn’t everything you are”, “New York” e “The Garden rules”, linda letra sobre um amor de infância. “In The end” é a representante do velho Snow Patrol, onde as guitarras estão mais presentes. Destacam-se também os backing vocals femininos em algumas canções, que combinaram muito bem com a linda voz de Gary.

Com toda a mudança sonora, pela inspiração da banda e a julgar pelas canções arrebatadoras, posso considerar este “Fallen Empires” como o melhor disco do Snow Patrol.

E quem sabe, depois disso, a banda pode almejar degraus mais altos na carreira e ter a mesma idolatria de um U2 ou Coldplay? Capacidade eles já mostraram que têm.


Tracks:


1. "I'll Never Let Go"
2. "Called Out in the Dark"
3. "The Weight of Love"
4. "This Isn't Everything You Are"
5. "The Garden Rules"
6. "Fallen Empires"
7. "Berlin"
8. "Lifening"
9. "New York"
10. "In the End"
11. "Those Distant Bells"
12. "The Symphony"
13. "The President"
14. "Broken Bottles Form a Star (Prelude)"


O vídeo de "This Isn't Everything You Are":









quinta-feira, 29 de setembro de 2011

Após despedida, R.E.M. lança super coletânea com faixas inéditas



Por Rodrigo Gonçalves

Após declarar em seu site oficial o fim das atividades da banda, os americanos do R.E.M. lançarão uma coletânea em novembro. Intitulado 'Part Lies, Part Heart, Part Truth, Part Garbage: 1982 - 2011', o álbum será duplo e contará com três músicas inéditas, gravadas após o lançamento do último disco do trio, “Colapse into now”.


O registro mostrará todas as fases do R.E.M., desde o início nas college radios americanas pelo selo I.R.S., a entrada no mainstream com os premiados álbuns “Out of time” e “Automatic for the people”, nos anos 90, até os discos mais recentes da banda, abrangendo mais de trinta anos de estrada.

As faixas inéditas serão: “A Month of Saturdays”, “We All Go Back To Where We Belong” e “Hallelujah”.

Segundo o baixista Mike Mills, vai ser uma grande tristeza não tocar mais com Buck e Stipe, mas que fizeram isso por boas razões. Na verdade, os músicos já tinham tomado a decisão da separação há alguns meses, quando se reuniram em Atenas, na Geórgia, cidade natal da banda. Mas deixaram claro que saem de cena como amigos. “Quando olhamos para trás, foi tudo engraçado e divertido, aproveitamos muito bem a oportunidade que tivemos”, destaca Mills.

As 40 faixas da super coletânea:

Disco 1:


Gardening At Night

Radio Free Europe

Talk About The Passion

Sitting Still

So. Central Rain

(Don’t Go Back To) Rockville

Driver 8

Life And How To Live It

Begin The Begin

Fall On Me

Finest Worksong

It’s The End Of The World As We Know It (And I Feel Fine)

The One I Love

Stand

Pop Song 89

Get Up

Orange Crush

Losing My Religion

Country Feedback

Shiny Happy People



Disco 2:

The Sidewinder Sleeps Tonite

Everybody Hurts

Man On The Moon

Nightswimming

What’s The Frequency, Kenneth?

New Test Leper

Electrolite

At My Most Beautiful

The Great Beyond

Imitation Of Life

Bad Day

Leaving New York

Living Well Is The Best Revenge

Supernatural Superserious

Überlin

Oh My Heart

Alligator_Aviator_Autopilot_Antimatter

A Month of Saturdays

We All Go Back To Where We Belong

Hallelujah




Pra matar a saudade, um vídeo de “Fall on me”, ao vivo no Rock in Rio 3:



quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Este é o fim da música que escolhemos para nossas vidas, mas nos sentimos bem!



Chegou a hora de dizer adeus. Mas ficam as músicas, as letras e o turbilhão de emoções
que foram esses mais de trinta anos de carreira do R.E.M. Com certeza, marcou a vida de muitas pessoas, assim como a nossa. Só temos que agradecer, Stipe, Buck, Mills e Bill!!

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Pearl Jam comemora 20 anos de carreira com documentário




Por Rodrigo Gonçalves

Dirigido pelo aclamado Cameron Crowe, o documentário “Pearl Jam Twenty” estreia nos cinemas brasileiros na próxima semana. O filme, que tem a missão de mostrar os 20 anos de carreira da banda, traz cenas do início do grupo, das origens com a banda Mother Love Bone, e aborda alguns momentos históricos, como antigas gravações em estúdio e entrevistas com membros e amigos, como Chris Cornell, do Soundgarden.


O doc. ainda apresenta a suposta rivalidade com o Nirvana de Kurt Cobain, outra banda mundialmente famosa de Seattle e como o Pearl Jam se ternou um dos maiores grupos de Rock internacionalmente. Mas como nem tudo são flores, o longa aborda também a batalha que eles travaram contra a Ticketmaster, mega empresa de venda de ingressos e a tragédia no Roskilde Music Festival, na Dinamarca, em 2000, quando nove fãs morreram pisoteados durante o show.

O projeto conta ainda com um livro homônimo e um CD duplo da trilha sonora do filme trazendo alguns dos sucessos, além de faixas inéditas, demos e outras raridades da banda

O Pearl Jam tem shows agendados no Brasil em novembro: São Paulo (dias 3 e 4, no Estádio do Morumbi), Rio de Janeiro (dia 6, na Praça da Apoteose), Curitiba (dia 9, no Estádio do Paraná Clube) e em Porto Alegre (dia 11, no Estádio do Zequinha).



quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Beady Eye confirma participação em festival no Rio

Por Rodrigo Gonçalves




Os fãs de Liam Gallagher e dos ex-integrantes do Oasis devem estar animados. A banda confirmou presença no “Eu quero festival”, que acontecerá nos dias 7 e 8 de novembro, no Circo Voador, no Rio. Além do Beady Eye, que tocará no dia 7, foram confirmados também o Broken Social Scene e Toro y Moi. Uma outra banda internacional ainda será anunciada para o dia 8. As entradas já podem ser adquiridas no site da Ingresso.com e na bilheteria do Circo Voador.


SERVIÇO:

Eu Quero Festival
7 e 8 de novembro

Rua dos Arcos, s/n (Circo Voador)
Onde comprar: Bilheteria do Circo Voador - Rua dos Arcos, s/n
http://www.ingresso.com/

Preços: 7 de novembro: R$ 180 / R$ 90 (meia-entrada, válida para todos que confirmarem presença através do Lista Amiga ou pelo Facebook do Queremos)

8 de novembro: R$ 140 / R$ 70 (meia-entrada, válida para todos que confirmarem presença através do Lista Amiga ou pelo Facebook do Queremos)

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

Coldplay anuncia data de lançamento de seu novo álbum, Mylo Xyloto


As duas capas do novo álbum





Por Rodrigo Gonçalves

A banda inglesa Coldplay anunciou nesta manhã o nome de seu quinto álbum de inéditas. “Mylo Xyloto” é o sucessor de ‘Viva La Vida or Death All his friends”, de 2009 e possivelmente contará com as músicas “Every Teardrop Is A Waterfall”, “Us Against the World “, “Charlie Brown” e “Major Minus”, já lançadas este ano pelo grupo de Chris Martin.

A data de lançamento do novo trabalho é 24 de outubro e terá a produção de Markus Dravs, Daniel Green, Rick Simpson e o requisitado Brian Eno. A próxima faixa a ser lançada é “Paradise”, mas ainda não tem data definida. “Mylo Xyloto” será vendido em formato digital e CD, além de uma edição especial com livro de capa dura, contendo material exclusivo e diários pessoais dos integrantes da banda.

O Coldplay é a atração principal do dia 1º de outubro do Festival Rock In Rio, na Cidade do Rock.



















segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Enquanto sexto álbum não vem, Snow Patrol divulga single






Por Luciana Aguiar

A banda britânica Snow Patrol apresentou, há alguns dias, um novo single chamado Called out in the dark. Com a divulgação o grupo quebra um “silêncio” existente desde 2009, quando lançou a coletânea Up to now, constituída pelos cinco álbuns anteriores. Vale lembrar que o vocalista, Gary Lightbody, é um dos integrantes da banda Tired Pony (projeto que reúne, também, integrantes do R.E.M e do Belle & Sebastian).
Para o novo trabalho, o Snow Patrol contou com a produção do veterano Garret "Jacknife" Lee, que já colaborou em projetos de bandas como U2 e Green Day.



Gary Lightbody, Paul Wilson, Nathan Connolly, Jonny Quinn e Tom Simpson formaram a banda em 1994 e já venderam mais de 11 milhões cópias de álbuns. O grupo será uma das atrações do Rock in Rio, no dia 24 de setembro.




Ouça o novo single do Snow Patrol:








sexta-feira, 29 de julho de 2011

Noel Gallagher lança seu primeiro vídeo pós-Oasis

Por Rodrigo Gonçalves

Após o fim do Oasis, devido a uma violenta briga em 2009, Noel Gallagher viu seu irmão Liam criar o Beady Eye e se preparou para o lançamento de seu disco solo, denominado "Noel Gallagher's High Flying Birds". Esta semana, seu primeiro single - "The Death of You and Me" - foi pra rede e é um faroeste, que conta a história de uma garçonete sonhadora.

O single chegará às lojas em vinil e CD no dia 22 de agosto. Já o álbum de Noel está programado para sair somente em outubro.

E a troca de “carícias” entre Noel e seu irmão Liam não para. Em entrevista à MTV, Liam declarou que Noel não foi posto para fora do Oasis: “É um mentiroso, estou desapontado por ele e seus fãs...”, e ainda comparou o irmão a cantora Dido em seu Twitter. Já Noel, em uma coletiva de imprensa no início de mês, disse que não falaria sobre o álbum do Beady Eye por respeito aos outros integrantes da banda, ex-integrantes do Oasis.

Abaixo, o clipe de "The Death of You and Me":



quinta-feira, 14 de julho de 2011

Novo album do Incubus é lançado



Por Luciana Aguiar

O quinteto californiano Incubus lançou ontem, oficialmente, o album If Not Now, When? Há alguns meses o vocalista da banda, Brandon Boyd, revelou que o trabalho é completamente diferente de tudo o que o Incubus já fez antes, o que significaria uma próxima fase em termos musicais. “Vamos desafiar um pouco os nossos fãs com ele, mas estou animado com isso. Acho que é o que precisa acontecer”, salientou à época.

O disco é o primeiro full-length do grupo desde Light Grenades, lançado há cinco anos. Assim que tivermos a oportunidade de apreciar a novidade, postaremos a resenha aqui no Estranho. Mas pelo primeiro vídeo lançado, o da canção Promises, Promises e o single Adolescents, dá para sentir um prenúncio de “sonzera” da melhor qualidade!


terça-feira, 5 de julho de 2011

Ed Kowalczyk anima os cariocas em noite de hits do Live

Fotos: Luciana Aguiar e Felipe Gomes




Por Rodrigo Monteiro Gonçalves


Uma grande sexta feira foi anunciada quando Ed Kowalczyk, ex – vocalista da banda americana Live, surgiu no palco de uma casa de shows da Zona Sul do Rio de Janeiro. O local, apesar de não estar completamente cheio, teve um bom número de fãs, mesmo com os espaços visíveis na área vip.

Muito animado e pronto para liderar o palco em mais um ótimo show de sua curta carreira solo – Ed saiu do Live em 2009 por questões profissionais e fez questão de passar pelo Brasil para divulgar seu disco, denominado “Alive”, gravado ano passado - a última aparição do vocalista no Rio foi na memorável apresentação em 1994, no Hollywood Rock, ainda com o Live.

Como era de se esperar, não faltaram hits da antiga banda, que fizeram sucesso nos anos 90. Ed e seus novos músicos (competentíssimos, por sinal) começaram com “All over you”, do disco “Throwing Cooper”, de 94 e seguiram intercalando canções novas com grandes sucessos do Live. Podemos destacar “Drive”, “Drink (Everlasting love) e a belíssima “Grace”, que se não animaram muito o público, se mostraram boas canções e com o tempo marcarão a carreira de Ed.

Mas foi mesmo nas canções do Live que os fãs cantaram junto e que o vocalista deu seu show à parte, visivelmente entusiasmado em estar ali e dando tudo de si. Ed tem uma voz incrível e mandou muito bem!

Apesar de sentir falta da maneiríssima “Operation Spitit”, do primeiro disco (“Mental Jewerlry”, de 91) no set list, a banda mandou clássicos como “Selling the drama”, “Lightning Crashes”, “The Dolphin’s Cry”, a linda “Heaven”, escrita para sua primeira filha, até a esquecida e pesada “White, discussion” foi lembrada e a primeira parte da apresentação terminou com “I alone”.

Na volta ao palco, a grande surpresa: o mega sucesso radiofônico “Pain Lies on the River Side” numa “versão brasileira”, foi o clímax da noite, com dois músicos brasileiros na percussão. Ficou realmente sensacional, assim como a emocionante “Overcome”, gravada em homenagem às vítimas do atentado às torres gêmeas nos EUA.

A terceira e última parte do show foi mais tranquila, finalizada com “Dance with you”, com trechos de “Run to the water”, fez a plateia sair satisfeita e aguardando uma nova passagem do artista pelo Brasil, já que um novo disco é aguardado para 2012.

Nos bastidores, tivemos a oportunidade de conhecer o Ed e confirmar o seu talento, não só no palco como também pessoalmente, mesmo que o contato tenha sido muito rápido! Mas fica o registro e os agradecimentos ao Vivo Rio por esta oportunidade!






Setlist:

All Over You
The Great Beyond
The Distance
Selling the Drama
Drink (Everlasting Love)
Drive
The Dolphins Cry
Stand
Heaven
Grace
White, Discussion
I Alone

Bis:

Pain Lies on the Riverside
Overcome
Lakinis Juice
Lightning Crashes

Bis 2:

Just in Time
Zion
The Beauty of Grey
Dance With You/ Run to the Water

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Ed Kowalczyk, ex - vocalista do Live, se prepara para três apresentações no Brasil


Por Rodrigo Monteiro Gonçalves

Mais uma oportunidade para os brasileiros curtirem a voz marcante de Ed Kowalczyk, ex – vocalista da banda alternativa americana Live. O cantor virá ao país para três shows (São Paulo, Rio de janeiro e Porto Alegre) e apresentará seu primeiro disco solo, “Alive”, lançado no ano passado.

De acordo com sua assessoria, Ed apresentará repertório inédito, mas sem deixar de lado os sucessos do Live, que vendeu 20 milhões de cópias e emplacou vários sucessos nos anos 90.

A última vez que Ed esteve no Brasil foi em 2003, com o Live, no Brasília Music Festival, tocando para 60 mil pessoas.

SERVIÇO:

SÃO PAULO

30/06, a partir das 21h30
HSBC Brasil (Rua Bragança Paulista, 1281, Chácara Santo Antônio)
R$ 100 (pista, 1º lote), R$ 200 (frisas, cadeira alta) e R$ 250 (pista premium); há meia-entrada para todos os setores
Ingressos: na bilheteria da casa, pelos sites www.hsbcbrasil.com.br e www.ingressorapido.com.br, pelo telefone 4003-1212 e nos pontos de venda credenciados.

RIO DE JANEIRO

01/07, a partir das 23h
Vivo Rio
R$ 100 (pista, 1º lote), R$ 160 (camarotes BB), R$ 200 (pista superior), R$ 220 (pista premium, 1º lote) e R$ 250 (camarotes AA); há meia-entrada para todos os setores
Ingressos: pelo site www.ingressorapido.com.br, pelo telefone 4003-1212 e nos pontos de venda credenciados.

PORTO ALEGRE

03/07, a partir das 22h
Opinião
R$ 60 (primeiro lote), R$ 70 (segundo lote) e R$ 80 (terhttp://www.blogger.com/img/blank.gifceiro lote)
Ingressos: pelo site www.opiniaoingressos.com.br e nas lojas Trópico (Shoppings Iguatemi, Praia de Belas, Moinhos, Total, BarraShopping Sul, Bourbon Ipiranga, Canoas Shopping e Bourbon São Leopoldo).

Mais informações: http://www.edklivebrasil.com/show.php

quarta-feira, 8 de junho de 2011

“Busking for change and changing everything”: Silverchair anuncia hiato





Por Luciana Aguiar

Em mais uma demonstração de extremo respeito aos fãs, a banda australiana Silverchair revelou há algumas semanas, em carta aberta, os motivos que os levaram a decretar uma “hibernação” sem prazo para terminar os trabalhos conjuntos do trio. Após quase 20 anos de carreira lado a lado, Daniel Johns, Ben Gillies e Chris Joannou parecem encontrar mais inspiração nos projetos paralelos que iniciaram há alguns anos.

Lamentavelmente as tentativas de incorporar estas novas referências nos trabalhos apresentados pelo Silverchair não agradaram comercialmente, apesar de a banda ter ganhado diversos prêmios ARIA Awards. Vale lembrar que o último álbum comercial da banda, Young Modern, de 2007, nem ao menos foi lançado aqui no Brasil.

Ao reinventar-se o Silverchair deixa um belíssimo legado de reflexão, criatividade, atitude e sonoridade em canções que em alguns momentos parecem ser um espelho da própria alma de quem escuta (aliás, sou suspeitíssima para falar sobre este assunto, rs). O album Diorama, de 2001, por exemplo, não somente representou uma ruptura abrupta em tudo que a banda havia produzido até então como também consolidou a “vocação” autoral do frontman da banda, Daniel Johns, como um artista completo. Digo artista aqui da mesma forma como me referi a Brandon Boyd (do Incubus) em resenha anterior, como um alguém que realmente se expressa através da arte e leva esta expressão às últimas consequências e a despeito de interesses meramente comerciais. As letras do Silverchair refletem não apenas música, mas a própria alma de Daniel Johns em toda a sua intensidade, complexidade, suavidade, força e contradições.

Ao formar, juntamente com o DJ Paul Mac, o projeto paralelo The Dissociatives, Johns deu asas às inúmeras possibilidades oníricas que os componentes eletrônicos podem aliar à boa música. Mas, ao tentar incorporar este universo ao Silverchair no último álbum de estúdio, apesar de Young Modern ser excelente trabalho, a banda foi excluída do mainstream. Fazendo uma analogia, parece-me que o Silverchair tem diante de si um desafio que muitos de nós temos em nossas vidas cotidianamente: ou nos mantemos independentes e fiéis aos desejos e expressões da nossa alma (e com isto corremos o risco de sermos tachados de excêntricos e não nos “enquadrarmos” nas expectativas alheias ou trilhamos o caminho que outros trilharam, seguindo um rumo conhecido, de fácil empatia, mas solapando a sinceridade e, com o tempo, em consequência, a criatividade que nos dá entusiasmo, vida. Enfim... talvez descobrir o caminho do meio seja a saída e, para isto, nada melhor de um período de interiorização, de reflexão. Talvez seja isto que a banda esteja procurando na busca por si mesma e tomara que se reencontre logo, afinal, sentiremos saudades! Não apenas nós, fãs incondicionais, mas também quem já não aguenta mais escutar mais do mesmo...

Abaixo, para matar as saudades precoces, o video de Tuna in The Brine, a linda canção ao qual faço menção no início deste texto:








sábado, 14 de maio de 2011

Pink Floyd terá discografia relançada este ano







Por Rodrigo Gonçalves

A banda progressiva britânica Pink Floyd, juntamente com sua gravadora (EMI), anunciou lançamentos de pacotes para setembro de 2011. Toda sua obra será remasterizada e relançada em todos os formatos digitais com o nome de "Why Pink Floyd?".

O primeiro pacote intitulado “Discovery”, trará toda a discografia do grupo em estúdio, desde seu primeiro trabalho (The Piper at The Gates of Dawn), de 1967. Já o segundo, “Experience Editions”, constará de versões de luxo para os álbuns “Dark side of the moon”, “The Wall” e “Wish You Were Here”, além de materiais extras, com fotos inéditas e encartes especiais. No terceiro pacote, “Immersion Edition”, os três clássicos citados acima terão uma grande variedade de material, incluindo versões alternativas de músicas, filmes restaurados mostrados durante os shows, encartes ilustrados e outros. Entre os mais esperados bônus da coletânea, está o lendário show “The Dark Side Of The Moon” em 1974, no estádio Wembley, na capital britânica.

Mas ainda não acabou. Em novembro, chegará às lojas a coletânea “A Foot In The Door - The best of Pink Floyd”, que conterá as canções mais conhecidas do grupo reunidas pela primeira vez em um álbum. A versão 5.1 de “Wish You Were Here” estará presente.


O presidente da EMI, Roger Faxon, declarou que se trata de uma colaboração única entre a empresa e um dos grupos mais criativos e influentes da história. "Trabalhamos juntos durante mais de um ano neste projeto que incorpora todos os elementos que faz do Pink Floyd uma das forças inspiradoras da música moderna", enfatizou.

Enquanto aguardamos o material, um vídeo ao vivo de “Another brick in the wall”:





segunda-feira, 18 de abril de 2011

Incubus lançará novo álbum em julho


Por Luciana Aguiar



Após o aclamado trabalho solo de Brandon Boyd lançado em 2010, The Wild Trapeze, a banda americana Incubus anunciou o lançamento de If Not Now, When?, previsto para julho. O novo álbum conta com a produção de Brendan O´Brien, que já trabalhou com bandas como Pearl Jam e Rage Against The Machine. O último trabalho de estúdio do Incubus, Light Granades, foi lançado em 2006. De acordo com Boyd, o álbum é uma "carta de amor destinada ao mundo. É mais obscuro, mais lento, mais definido e mais envolvente do que qualquer outra coisa que o Incubus já tenha lançado". O primeiro single, Adolescents, disponibilizado site oficial da banda, foi divulgado há poucos dias.

terça-feira, 5 de abril de 2011

The National volta ao Brasil para divulgar “High Violet”

Por Rodrigo Gonçalves
A banda americana The National pousa pela segunda vez no país para duas apresentações, no Rio e São Paulo. O quinteto do Brooklin, liderado pelo vocalista Matt Berninger, famoso por sua voz barítona, tem divulgado em entrevistas recentes que deseja fazer um show ainda melhor que no Tim Festival, em 2008, em que tocaram com o MGMT.


Desta vez eles utilizarão vídeos e , é claro, mostrarão músicas de seu quinto trabalho, “High Violet”, um dos discos mais elogiados pela crítica Indie/Rock em 2010.


O The National começou em 1999, mas foi em 2007, com o álbum “Boxer” que o grupo ficou conhecido, através da intensa música “Fake Empire” e chegou a abrir turnês do R.E.M. O baixista Scott Devendorf diz que o título do cd faz referência a um estado de espírito inventado por Matt: “Assim como azul é sinônimo de tristeza, o ‘high violet’ se refere a uma combinação de sentimentos. Nossa música é dramática, emotiva”, conta Scott ao site G1.


Serviço


São Paulo


5 de abril (terça-feira), às 21h30 Citibank Hall - Av. Jamaris, 213, Moema R$ 300 (camarote) e R$ 140 (pista)

Rio de Janeiro

8 de abril (sexta-feira), às 23. Circo Voador - Rua dos Arcos, S/N, Lapa R$ 70 (ingresso promocional válido com 1 quilo de alimento não perecível ou 1 livro ou meia-entrada para estudantes, menores de 21 anos e maiores de 60 anos)

terça-feira, 22 de março de 2011

Out of time, álbum que lançou o R.E.M ao mainstream, completa 20 anos de lançamento



Por Luciana Aguiar

Apesar de o nosso último post ter sido sobre o R.E.M, uma das nossas bandas favoritas − sim caro leitor, aqui podemos nos permitir fugir da isenção jornalística − não há como não comentar que há poucos dias, fãs do mundo inteiro lembraram os 20 anos de lançamento de Out Of Time. O álbum foi um marco na carreira da banda por representar uma transição inequívoca do grupo do cenário indie para o topo das paradas de sucessos do rock/pop mundial. Losing My Religion, primeiro single do álbum, é sem dúvida nenhuma uma das músicas mais tocadas em rádios de todo o mundo, bem como um dos vídeos mais reproduzidos pela MTV americana em todos os tempos.

Em recente entrevista a revista Rolling Stone, o guitarrista da banda, Peter Buck, revelou que o grupo considera o trabalho mais recente Collapse Into Now o melhor realizado pelo R.E.M desde Out Of Time. Tudo bem que achamos este comentário de Buck extremamente modesto, mas, é uma clara referência sobre a importância do álbum lançado em 1991.
Abaixo, o vídeo de "Losing my religion", de Out of time:

quinta-feira, 17 de março de 2011

R.E.M. volta a misturar atitude e emoção em novo trabalho



Por Rodrigo Gonçalves

Após o elogiado e aclamado “Accelerate”, de 2008, algumas dúvidas pairavam na mente de um fã incondicional como este que vos escreve: qual seria o próximo passo do trio estaduniense R.E.M. ? Seguir o que já estava dando certo e fazer um Accelerate “parte 2” ou voltar a discos mais experimentais e com mais apelo pop, como nos anos 90 e 2000? Michael Stipe e cia resolveram juntar tudo isso e fazer um grande disco (novamente). O 15º álbum da carreira, chamado “Collapse into now” foi sendo liberado aos poucos pela rede e finalmente saiu na última semana como um dos 5 álbuns mais vendidos na terra da Rainha e EUA. O disco tem ótimas participações especiais e foi gravado em Nova Orleans, Nashville e Berlin. Com produção de Jacknife Lee, que já havia trabalhado em Accelerate. Com certeza, é cheio de referências de toda a carreira do grupo, como veremos a seguir.

O disco já começa com “Discoverer”. Falemos sério, se esta música fosse feita pelo U2, alguém teria dúvida que viraria hit no momento do seu lançamento? Peter Buck manda muito bem nos riffs de guitarra. “All the best” é chumbo grosso de primeira (queria escutá-la ao vivo), e fica difícil tirar o refrão de “Uberlin” da cabeça. “Oh my heart” é R.E.M. dos tempos de “Out of time”(90) e “Automatic...”(92), com destaque total para o acordeão do tiozão Scott McCaughey e o backing do sempre competente baixista Mike Mills.

Bem, a partir daí começam as participações especiais. Em “It happened today”, Eddie Vedder aparece nos oo-oohhs finais junto com Joel Gibb (do grupo The Hidden Cameras). Na minha opinião, o líder do Pearl Jam poderia ter participado mais. Na diferentona “Alligator Aviator Autopilot Antimatter”, a polêmica cantora Peaches faz dueto com Stipe e “That someone is you” mantém o ritmo, com fôlego punk, nítida referência aos primórdios da banda, poderia ter entrado em “Murmur (81)” ou Reckoning (83)”. A mais rápida do disco.

Na reta final, “Mine smell like honey” virou single, e tem um vídeo engraçadíssimo em homenagem ao cineasta e comediante Buster Keaton. Fica difícil ouvir “Me, Marlon Brando, Marlon Brando and I” e não deixar rolar uma lágrima: “Lay me down/Help me off to sleep/Or take me deep again”. Só essa já valeria o investimento...

O álbum fecha muito bem com a bluezzística “Blue”, com a amiga do peito Patti Smith. Lembra muito o hino “Country Feedback”, é poema puro. “I am made by my times/I am a creation of now/Shaken with the cracks and crevices/I'm not giving up easy/I will not fold/I don't have much/But what I have is gold”. Outra grande canção com a participação dela tinha acontecido em "E-Bow The Letter", do álbum "New adventures In Hi-Fi" (96).

Ao fim desta humilde resenha, pergunto: Por que esses músicos que estão juntos há mais de 30 anos ignorariam os álbuns anteriores, especialmente se esta auto-referência lhes permitem crescer ainda mais sem envelhecer? E vida longa ao R.E.M.!!

Todas as músicas de “Collapse into now” terão vídeos produzidos por diferentes diretores escolhidos pela banda. A seguir, o clipe de “Uberlin” e “Discoverer”, gravado ao vivo no estúdio Hansa, em Berlin.


segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Com o fim do Oasis, agora é Liam quem manda!



Por Rodrigo Monteiro Gonçalves


2009 foi o último ano do Oasis, banda inglesa que já possuía 15 anos de estrada. Com 8 discos de estúdio, a derradeira briga dos irmãos Gallagher custou o fim de uma das maiores bandas de rock da atualidade.

Pois bem, Liam não esperou muito e já aprontou uma boa surpresa para os roqueiros. Juntamente com os ex-integrantes do próprio Oasis Andy Bell (baixo), Gem Archer (guitarra) e Chris Sharrock (bateria) e mais três músicos de apoio, o vocalista se saiu muitíssimo bem com o seu “Different Gear, Still Speeding”, em que flerta abertamente com influências muito bem vindas de bandas dos anos 60 como Stones, The Kinks, T-Rex, The Who e... Beatles, é claro!

Produzido por Steve Lillywhite (U2 nos anos 90) num estúdio em Londres, há canções bem Oasis, como “Standing on The Edge of The Noise” e “The morning son”, em que claramente a dedica ao irmão Noel - "So let it be/And given time/You go your way/And i’ll go mine". Mas no geral, a banda buscou mudar a sonoridade, canções simples, sem as paredes de guitarras de Noel, com pianos ao fundo e backing femininos.

As baladas também são de boa qualidade. “For anyone” e “Kill for a dream” emocionam quando ouvimos e celebramos a volta triunfal da voz de Liam, longe do ideal nos últimos discos do Oasis. O disco ainda tem alguns petardos rockers que impressionariam Noel, como “The Roller”, “Four letter word” e “Beatles and Stones”.

Muito bem aceito pela crítica, "Different Gear, Still Speeding” é um grande disco de estreia, mesmo que não se tenha a genialidade das letras de Noel, mas é compensado com ótimas canções e a boa forma de Liam.

Em recente entrevista, o vocalista demostrou vontade de retornar ao Brasil para as apresentações do B.E este ano. Mas nada de "Wonderwall" ou "Live Forever". - “Essa é uma banda nova. Vamos só tocar as músicas do novo álbum. Será um show de uma hora", finaliza o sempre simpático Liam...

As faixas:

01. Four Letter Word
02. Millionaire
03. The Roller
04. Beatles And Stones
05. Wind Up Dream
06. Bring The Light
07. For Anyone
08. Kill For A Dream
09. Standing On The Edge Of The Noise
10. Wigwam
11. Three Ring Circus
12. The Beat Goes On
13. The Morning Son

Abaixo, o vídeo de “The Roller”:




terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Documentário sobre o Foo Fighters será lançado em março. Banda tem apresentado músicas novas em seus shows


Por Rodrigo Gonçalves

Com data de lançamento marcada para 11 de abril, o sétimo álbum dos Foo Fighters ainda não tem nome. Mas de acordo com o líder e vocalista da banda, Dave Grohl, é o álbum mais pesado da carreira dos americanos. A produção do disco conta com Buch Vig, famoso produtor do clássico “Nevermind”, do Nirvana.

Em seus recentes shows, o FF tem apresentado músicas de seu próximo disco, como “These days”, "I Shoulda Know", Bridge Burning" e "Dear Rosemary", que contou com a presença de Bob Mould, do Sugar, que também participa do álbum.

Além do novo trabalho, a banda também se prepara para lançar um documentário em março, com o registro dos 16 anos de carreira do grupo. Assim como o novo CD, o nome deste documentário ainda não foi divulgado e promete mostrar a banda em seus primórdios. Desde o começo de Grohl assumindo as baquetas do Nirvana até a gravações deste novo trabalho.

“Dezesseis anos e sete discos de estúdio depois, com a ajuda do diretor vencedor do Oscar James Moll, finalmente vamos conseguir contar a história de como aquela fita demo virou a banda que somos hoje. Esse é o nosso lado da história. Desde o primeiro ensaio até o término de nosso novo álbum, está tudo lá”, conta Dave ao site da Rolling Stone. James Moll foi o vencedor do Oscar em 1998, com o documentário "The Last Days”.

Abaixo, você confere um vídeo da inédita “Bridge Burning”, gravada em um show secreto em Hollywood:




segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Novo trabalho do Green Day será lançado em março



Por Luciana Aguiar

O Green Day anunciou o lançamento do novo álbum, Awesome as Fuck, para o dia 22 de março. O novo trabalho inclui as melhores músicas da turnê realizada no ano passado e no final de 2009 do último álbum de estúdio da banda, o 21st Century Breakdown. Com este último trabalho o grupo, além de ter vendido mais de 3,5 milhões de cópias em todo o mundo, ganhou o Grammy de melhor álbum do ano de 2009.